Entre o dogmatismo e o ceticismo se coloca o
probabilismo, que procura defender um ponto de vista intermediário entre essas
duas concepções opostas. Na sua opinião, podemos atingir à verossimilhança, mas
nunca à verdade. Nossos juízos são, mais ou menos, prováveis, sem nunca se
tornarem certos.
O probabilismo representa apenas um ceticismo
relativo, um ceticismo que não chega a afirmar-se. Aliás, ele se contradiz ao
afirmar, pois dizer que tudo é "simplesmente provável" é afirmar e
negar, ao mesmo tempo, uma certeza. "Nada mais absurdo" dizia Santo
Agostinho, "do que querer aceitar a verossimilhança, ignorando o que seja
verdade". Contraditório em teoria, o probabilismo é perigoso na prática,
uma vez que ninguém deve expor sua existência, sua segurança, seu destino,
baseado apenas numa aparência de verdade. A vida intelectual e moral não pode
apoiar-se em simples probabilidades"."O teórico que afirma que a ciência é tudo o que há – e que o que não estiver nos livros de ciência não tem valor para ele – é um ideólogo com uma doutrina própria, distorcida e peculiar. Para ele, a ciência não é mais um setor da iniciativa cognitiva, e sim, de cientificismo. Adotar essa instância não é celebrar a ciência, e sim, distorcê-la" - Nicholas Rescher, in "The Limits of Science"
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