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VIDA EM MARTE - PARTE 1


Os cientistas têm certeza de que essas camadas curvas registradas
foram formadas por uma água que flui de maneira intensa Foto: Nasa


Registros foram obtidos pelo rover Perseverance da agência americana, que está em missão desde 2020 explorando a geologia e o clima passado do planeta vermelho

O Espírito Humberto de Campos fornece um relato de uma excursão que ele e outros espíritos fizeram ao planeta Marte, descritas no livro “Novas Mensagens” pela psicografia de Chico Xavier. 

Humberto de Campos: “Depois de alguns segundos, chegávamos ao termo de nossa viagem vertiginosa. Dentro da atmosfera marciana, experimentamos uma extraordinária sensação de leveza… Ao longe, divisei cidades fantásticas pela sua beleza inédita, cujos edifícios, de algum modo, me recordavam a Torre Eiffel ou os mais ousados arranha-céus de Nova York. 

Máquinas possantes, como se fossem movidas por novos elementos do nosso “hélium” balouçavam-se, ao pé das nuvens, apresentando um vasto sentido de estabilidade e de harmonia, entre as forças aéreas. Aos meus olhos, desenhavam-se panoramas que o meu Espírito imaginara apenas para os mundos ideais da mitologia grega, com os seus paraísos cariciosos. Aturdido, interpelei o chefe da nossa caravana, que se conservava silencioso:

Se a Terra julga a influência de Marte como profundamente belicosa, como poderemos conciliar a definição dos astrólogos com os espetáculos reais?”  “E, por ventura  respondeu-me o excelente mentor espiritual — chegaste a conhecer no planeta terrestre um homem ou uma idéia, retirando a humanidade de sua rotina, sem sofrimento e sem guerra? Para o nosso mundo, Marte é um irmão mais velho e mais experimentado na vida. Sua atuação no campo magnético de nossas energias cósmicas verifica-se de modo que os homens terrenos possam despir os seus envoltórios de separatividade e de egoísmo.”

Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier, em 25 de julho de 1939

Artigo publicado pela Federação Espírita Brasileira

Nasa encontra sinais de rios volumosos e agitados em Marte

A existência de água em Marte não é novidade para cientistas. Até então, evidências encontradas por pesquisadores sugeriam a presença de lagos ou riachos no planeta. Entretanto, novas imagens reveladas pela Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) estão levando os cientistas a repensarem a ideia sobre os ambientes aquáticos em Marte, uma vez que indicam a existência de um rio possivelmente volumoso e agitado.

Os registros foram obtidos pelo rover Perseverance da Nasa, que está em missão desde 2020 explorando a geologia e o clima passado de Marte. O Perseverance está explorando o topo de uma pilha de rochas sedimentares em forma de leque que tem 250 metros de altura e apresenta camadas curvas que sugerem água corrente. As imagens, divulgadas no dia 11 de maio, mostram grãos de sedimentos grosseiros e pedras.

“Isso indica um rio de alta energia que está transportando muitos detritos. Quanto mais poderoso o fluxo de água, mais facilmente é capaz de mover pedaços maiores de material”, disse Libby Ives, pesquisadora de pós-doutorado no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa no sul da Califórnia, que opera o rover Perseverance, em comunicado divulgado pela agência espacial.

De acordo com a Nasa, ter maios compreensão sobre os ambientes aquáticos de Marte ajuda os cientistas a procurarem sinais de vida microbiana antiga que pode ter sido preservada nas rochas do planeta.

A imagem divulgada pela Nasa é um mosaico composto por 203 imagens individuais que foram costuradas após serem enviadas de Marte. Esta visão de cores naturais é aproximadamente como a cena pareceria para uma pessoa comum se ela estivesse em Marte.

O local explorado pelo rover Perseverance é apelidado pelos cientistas de “Skrinkle Haven”. Segundo a Nasa, os cientistas têm certeza de que essas camadas curvas registradas foram formadas por uma água que flui de maneira intensa, mas agora a dúvida é entender que tipo de rio seria. Ele pode ser um rio que “serpenteia” como uma cobra pela paisagem, a exemplo do Rio Mississipi, ou um rio trançado que forma pequenas ilhas, como o Platte de Nebraska.

Isso porque, quando vistas do solo, essas camadas dão sinais de que podem ser os restos das margens de um rio que mudaram ao longo do tempo, ou os restos de bancos de areia que se formaram no rio. A especulação dos pesquisadores é de que as camadas provavelmente eram muito mais altas no passado. A suspeita deles é que depois que essas pilhas de sedimentos se transformaram em rocha, elas foram sopradas pelo vento ao longo das eras e esculpidas até o tamanho atual.



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EXOPLANETAS SEMELHANTES À TERRA

Resultado de imagem para o universo pode estar repleto de exoplanetas semelhantes à terra
Um grande número de planetas semelhantes à Terra pode estar disperso pelo Universo, aumentando as expectativas de que existem outros mundos com vida.
Esta é a conclusão de uma nova investigação patrocinada pela NASA e levada a cabo por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Os resultados foram esta semana publicados na revista científica especializada Science.
Para chegar a esta conclusão, os cientistas estudaram “autópsias” planetárias, isto é observaram rochas de seis sistemas solares em torno de anãs brancas, estrelas já mortas e que em vida foram semelhantes ao Sol.
No seu estágio evolutivo final, as anãs brancas atraem material rochoso de objetos menores que orbitam à sua volta porque se contraem e expandem. Na prática, os cientistas estudaram os destroços de planetas devorados por anãs brancas.
Ao estudar a composição química das estrelas, os especialistas conseguiram entender a composição das rochas dos planetas que as orbitavam. Esses dados podem revelar-se importantes, uma vez que fornecem informações sobre a sua habitabilidade, campo magnético, atmosfera e existência de placas tectónicas.
Os resultados demonstraram que estes planetas antigos poderia ter uma composição muito semelhante à Terra ou Marte. “Quanto mais rochas em torno de outras estrelas se assemelharem às rochas que formaram a Terra, maior é a probabilidade de existirem planetas habitáveis como a Terra”, disse a autora do estudo Alexandra Doyle, em declarações ao portal Newsweek.
“Os resultados são consistentes com as fontes de oxigénio da Terra, Marte e os asteróides típicos do Sistema Solar, o que sugere que pelo menos alguns exoplanetas rochosos são geofísica e geoquimicamente semelhantes à Terra “, explicam os cientistas no estudo agora publicado.
“Se as rochas extraterrestres têm uma quantidade de oxidação semelhante à da Terra, pode concluir-se que o planeta possui placas tectónicas e um potencial semelhante para campos magnéticos como a Terra, que se acreditam serem os principais ingredientes para vida”, rematou o co-autor do estudo Hilke Schlichting, citado em comunicado.
Fonte: ZAP

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EXOBIOLOGIA


Também conhecida como Astrobiologia, a Exobiologia é a ciência que se incumbe de estudar a possibilidade de vida em espaços extraterrestres, levando em consideração desde a origem dessas formas de vida até as condições ambientais para sua existência. O termo Exobiologia foi criado pelo cientista estadunidense Joshua Lederberg, em meados do século XX, durante sua participação em experiências da NASA voltadas à procura de vida no planeta Marte.
Falar de Exobiologia sem mencionar a NASA é impossível. A NASA (sigla que em português significa Administração Nacional do Espaço e da Aeronáutica), criada em 1958, é uma repartição do Governo dos Estados Unidos que realiza trabalhos de exploração espacial. Essa agência é responsável, por exemplo, pela passagem do homem à Lua e por programas de estudos do espaço. Trata-se da principal entidade de pesquisas espaciais de todo o mundo.

De início, a Exobiologia foi desacreditada pelos cientistas exatamente por ter como objeto de estudo a vida extraterrestre, que, no frigir dos ovos, nem poderia ser tido como tal. Paulatinamente, a Exobiologia começou a ganhar a aceitação de parte desses cientistas e hoje estuda e busca a resposta de questões pertinentes relacionadas à vida extraterrestre, como a possibilidade de colonização de ambientes externos à Terra, se existe ou não civilizações nesses espaços, se essas formas de vida dependem do Sol como na Terra, ou mesmo se esses seres extraterrestres têm a existência fundamentada em outro elemento químico (por exemplo o silício) ou no carbono, igual aos terráqueos.
Algumas descobertas têm sido desencadeadas nos últimos tempos, o que para muitos não diz nada, mas para a comunidade científica, são verdadeiros achados. Pode-se citar como exemplo, uma bactéria encontrada no Lago Mono (localizado na Califórnia, EUA, caracterizado pelo seu alto teor de alcalinidade e salinidade), que, ao ser cultivada em laboratório, apresentou a peculiaridade de substituir o Fósforo pelo Arsênio em suas atividades metabólicas, o que mostra que tal microrganismo é capaz de sobreviver a condições extremas aqui na Terra e que a vida tem uma extraordinária capacidade de adaptação nos mais diferentes ambientes. Outro grande achado da exobiologia foi a detecção de moléculas orgânicas extraterrestres, que provavelmente teria chegado à Terra através da queda de meteoritos, fazendo jus à teoria da Panspermia.
De fato, ainda não existe nenhuma prova concreta de que existe vida em outros planetas, embora os indícios sejam bastante consideráveis. Com isso, os estudos exobiológicos continuam a todo vapor e a pergunta que não quer calar é: estamos realmente sozinhos no universo?
Referências
http://www.cubbrasil.net/index.php?option=com_content&task=view&id=75&Itemid=92
http://pt.wikipedia.org/wiki/Exobiologia
http://biologiageologia.editboard.com/t13-exobiologia-vida-extraterrestre
http://www.exobiologia.ufrgs.br/arquivos/BIO10012_EXOBIOLOGIA_2010I.pdf