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INCONSCIENTE (ID), EGO E SUPEREGO


Id, Ego e Superego são conceitos criados por Freud para explicar o funcionamento da mente humana, considerando aspectos conscientes e inconscientes. Seriam três “partes” da mente que, integradas e atuando em conjunto, determinam e coordenam o comportamento humano.
O Id é regido pelo “princípio do prazer”. Profundamento ligado a libido, está relacionado a a ação de impulsos é considerado inato. Está localizado na zona inconsciente da mente, sem conhecer a “realidade” consciente e ética, agindo portanto apenas a partir de estímulos instintivos, o que lhe atribui a carcterística de amoral.
O ego é a parte consciente da mente, sendo responsável por funções como percepção, memória, sentimentos e pensamentos. É regido pelo “princípio da realidade”, sendo o principal influente na interação entre sujeito e ambiente externo. É um componente moral, que leva em consideração as normas éticas existentes e atua como mediador entre id e superego.
O superego é o componente inibidor da mente, atuando de forma contrária ao id. Considerado hipermoral, segue o “princípio do dever” e faz o julgamento das intenções do sujeito sempre agindo de acordo com heranças culturais relacionadas a valores e regras de conduta. O superego é, então, componente moral e social da personalidade.
São conceitos bastante abstratos e talvez de difícil compreensao à primeira vista, mas que podem ser demonstrados mais claramente através de exemplos cotidianos.
Se você sente vontade de comer logo após o almoço, a tendência do id é imediatamente ir em busca de comida para satisfazer sua vontade. O superego manifesta posição contraria, dizendo ser totalmente desnecessário comer no momento, uma vez que você acabou de fazer uma refeição. O ego, por sua vez, mediará o conflito e vai criar questões como “seria melhor eu esperar um pouco mais para comer novamente?” e “estou realmente satisfeito ou preciso comer mais?”

EMOÇÕES


O que Freud descobriu, numa época em que se venerava a razão e negava-se tanto o valor quanto o poder da emoção, foi que não somos basicamente animais racionais, mas somos dirigidos por forças emocionais poderosas cuja gênese é inconsciente. As emoções são as vias da tensão e a apreciação do prazer. Eles também podem servir ao ego ajudando-o a evitar a tomada de consciência de certas lembranças e situações. Por exemplo, é possível que fortes reações emocionais escondam, na realidade, um trauma infantil, ou, lembranças de vidas passadas. Uma reação fóbica, efetivamente, impede uma pessoa de se aproximar de um objeto ou de uma série de objetos que poderiam fazer com que uma fonte de ansiedade mais ameaçadora ressurgisse.
Através da observação de respostas emocionais, de suas expressões adequadas ou inadequadas, Freud achou as pistas que eram as chaves para descobrir e compreender as forças motivadoras do inconsciente.