Dentre todas as doutrinas da crítica do
conhecimento; dogmatismo, ceticismo, probabilismo e pragmatismo, é o dogmatismo
a única aceitável. Necessário se torna, porém, distinguir o dogmatismo
exagerado que sustenta a possibilidade de uma certeza absoluta em todas as
coisas, do dogmatismo moderado que admite uma certa relatividade na aquisição
da certeza, devido ao poder limitado da nossa inteligência e ao caráter
provisório dos conhecimentos científicos. O dogmatismo é, por conseguinte, a
única doutrina em consonância com os dados da experiência e o senso comum. A
verdade é um estado legítimo da razão, embora nem sempre a possamos atingir,
pois a inteligência não é onipotente e existem problemas que ela é incapaz de
resolver. Por isso, a ciência absoluta é um ideal que jamais poderá ser
alcançado. Donde a necessidade da dúvida metódica como elemento propulsor do
progresso científica. Mas entre esta dúvida relativa e prudente e a dúvida
absoluta e universal que tudo nega e destrói vai um distância imensa e
intransponível.
"O teórico que afirma que a ciência é tudo o que há – e que o que não estiver nos livros de ciência não tem valor para ele – é um ideólogo com uma doutrina própria, distorcida e peculiar. Para ele, a ciência não é mais um setor da iniciativa cognitiva, e sim, de cientificismo. Adotar essa instância não é celebrar a ciência, e sim, distorcê-la" - Nicholas Rescher, in "The Limits of Science"
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