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REENCARNAÇÃO NA GRÉCIA ANTIGA


Entre os gregos antigos, Sócrates, Pitágoras e Platão podem ser contados entre aqueles que fizeram da reencarnação uma parte integrante dos seus ensinamentos. No final de sua vida, Sócrates disse: “Estou confiante de que realmente existe algo como viver novamente e que os vivos brotam dos mortos”. (Fédon, tradutor Benjamin Jowett). Pitágoras afirmou que conseguia lembrar-se das suas vidas passadas, e Platão apresentou relatos detalhados da reencarnação nas suas principais obras. Resumidamente, ele sustentou que a alma pura cai do plano da realidade absoluta por causa do desejo sensual e então assume um corpo físico. Primeiro, as almas caídas nascem em formas humanas, a mais elevada das quais é a do filósofo, que luta por um conhecimento superior. Se o seu conhecimento se tornar perfeito, o filósofo poderá retornar a uma existência eterna. Mas se ele ficar irremediavelmente enredado em desejos materiais, ele descerá à espécie animal da vida. Platão acreditava que glutões e bêbados podem tornar-se burros em vidas futuras, pessoas violentas e injustas podem nascer como lobos e falcões, e seguidores cegos das convenções sociais podem tornar-se abelhas ou formigas. Depois de algum tempo, a alma atinge novamente a forma humana e outra chance de alcançar a libertação. (Fedro). Alguns estudiosos acreditam que Platão e outros primeiros filósofos gregos derivaram o seu conhecimento da reencarnação de religiões de mistério como o Orfismo, ou da Índia.