Cognição é uma função psicológica individual ou coletiva filosoficamente conservadora actuante na aquisição do conhecimento e se dá através de alguns processos, como a percepção, a atenção, associação, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem. A palavra Cognitione tem origem nos escritos de Platão e Aristóteles.
Teoria cognitiva
- Sensório-motor (24 meses): a criança busca o controle motor e o aprendizado acerca do que a cerca.
- Pré-operatório (2 - 7 anos): fase onde surge a linguagem oral. No entanto, o pensamento e a linguagem estão associados majoritariamente ao momento presente e a acontecimentos concretos.
- Operatório concreto (7 - 11/12 anos): início da capacidade de utilização de conceitos de números e relações. Fase de redução do egocentrismo e socialização da linguagem. Nesse período também é possível notar uma maior interação com outras pessoas e a capacidade de levar em conta o ponto de vista do outro.
- Operatório formal (12 anos em diante): iniciação ao raciocínio lógico e sistemático. Nessa fase já se torna definido o pensamento abstrato. As deduções já não precisam de ter como base objetos concretos. O convívio em grupos e o planejamento de ações coletivas passam a ser de extrema importância. O indivíduo começa, nesse período, a ser capaz de criar hipóteses para explicar e resolver problemas.
- Psicologia
A cognição na psicologia
É o conjunto de processos psicológicos usados no pensamento que realizam o reconhecimento, a organização e a compreensão das informações provenientes dos sentidos, para que posteriormente o julgamento através do raciocínio os disponibilize ao aprendizado de determinados sistemas e soluções de problemas.
De uma maneira mais simples, podemos dizer que cognição é a forma como o cérebro percebe, aprende, recorda e pensa sobre toda informação captada através dos cinco sentidos, bem como as informações que são disponibilizadas pelo armazenamento da memória, isto é, a cognição processa as informações sensoriais que vem dos estímulos do ambiente que estamos e também processa o conteúdo que retemos em relação às nossas experiências vividas.
As funções cognitivas têm um papel fundamental no processo cognitivo e trabalham em conjunto para que possamos adquirir novos conhecimentos e criar interpretações. Algumas das principais funções cognitivas são: percepção, atenção, memória, pensamento, linguagem e aprendizagem.
Mas a cognição é mais do que simplesmente a aquisição de conhecimento e consequentemente, a nossa melhor adaptação ao meio - é também um mecanismo de conversão do que é captado para o nosso modo de ser interno. Ela é um processo pelo qual o ser humano interage com os seus semelhantes e com o meio em que vive, sem perder a sua identidade existencial. Ela começa com a captação dos sentidos e logo em seguida ocorre a percepção. É, portanto, um processo de conhecimento, que tem como material a informação do meio em que vivemos e o que já está registrado na nossa memória.
A teoria cognitiva foi criada pelo suíço Jean Piaget e explica o desenvolvimento da capacidade cognitiva no processo de aquisição de conhecimento do ser humano.
A capacidade cognitiva é a capacidade que um indivíduo tem de interpretar, assimilar e se relacionar com os estímulos do ambiente que o cerca e com a sua própria essência.
A teoria cognitiva defende a ideia de que a construção do ser humano acontece aos poucos, principalmente no decorrer da vida das crianças e é dividida em 4 estágios:
Assim surge a psicologia cognitiva que estuda esses aspectos, os processos de aprendizagem e comportamentais para a aquisição de conhecimento.
Atualmente é um ramo da psicologia dividido em inúmeras linhas de diferentes pesquisas e algumas vezes discordantes entre si.
A cognição passou a existir como um dos ramos de investigação da psicologia no início dos anos 1960. Foi por volta da segunda metade do século XIX que ela deixou o campo da filosofia e começou a existir por si só.
Apesar de diversas áreas como a neurologia e a antropologia terem estudado a cognição, foi a psicologia cognitiva que conseguiu estabelecer uma ligação direta entre a cognição e o comportamento.
Wikipédia, informa.