Então,
uma vez entendido a forma como Deus é definido no argumento, vamos voltar às
premissas:
Premissa
1: É possível que Deus, um ente de grandeza máxima e necessária, exista.
Premissa
2: Se é possível que um ente de grandeza máxima exista, então tal ente de
grandeza máxima existe em alguns mundos possíveis.
Premissa
3: Se um ente de grandeza máxima existe em alguns mundos possíveis, então um
ente de grandeza máxima existe em todos os mundos possíveis.
Lembre-se:
Se um ente de grandeza máxima existe, então ele deve ser uma entidade
necessária, pois uma entidade contingente (isto é, que existe apenas em alguns
mundos possíveis) não pode ser de grandeza máxima.
Premissa
4: Se um ente de grandeza máxima existe em todos os mundos possíveis, então o
ente de grandeza máxima existe no mundo real, uma vez que o mundo real é
contado como um dos mundos possíveis.
Premissa
5: Se um ente de grandeza máxima existe no mundo real, então um ente de
grandeza máxima existe.
Premissa
6: Um ente de grandeza máxima existe.
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