Num dia chuvoso, quando estava sentado com um discípulo no salão do templo e ouvindo as gotas d’água batendo suavemente no telhado e no pátio, o mestre Jing-qing perguntou ao outro monge:
“É a chuva,” respondeu o monge. O mestre disse:
“Ao buscar fora de si mesmos alguma coisa, todos os seres se confundem com os significados.”
“Então,” replicou o discípulo, “como deveria eu me sentir em relação ao que percebo, Mestre?”
O sábio apenas disse:
“Eu sou o barulho da chuva.”
“Que som é aquele lá fora?”
“É a chuva,” respondeu o monge. O mestre disse:
“Ao buscar fora de si mesmos alguma coisa, todos os seres se confundem com os significados.”
“Então,” replicou o discípulo, “como deveria eu me sentir em relação ao que percebo, Mestre?”
O sábio apenas disse:
“Eu sou o barulho da chuva.”
“Que som é aquele lá fora?”
Publicado no site Olhar Budista